ENXERTO ÓSSEO

Os implantes dentários são constituídos de duas partes, uma delas substitui a raiz do dente, que nada mais é que um parafuso de titânio fixado ao osso e nós a chamamos de implante. A segunda parte é colocada sobre a primeira substituindo o dente, essa chamamos de coroa.

Em alguns casos, a altura ou a espessura do osso do paciente são insuficientes para receber esse implante, nestes casos o cirurgião dentista pode indicar a colocação de um enxerto ósseo que irá permitir a fixação de um implante, nas dimensões adequadas para o tratamento.

Ou seja, o enxerto ósseo busca proporcionar a quantidade óssea necessária para que a reabilitação através de implantes seja um sucesso.

Este enxerto pode ser realizado através de técnicas diferentes e utilizando materiais diferentes, mas sua finalidade será sempre aumentar a altura ou a espessura do osso no local que receberá o implante.

Uma das técnicas usuais determina que esse enxerto seja realizado em um momento anterior ao momento da fixação do implante e o paciente deverá aguardar o tempo que o cirurgião dentista programar para fazer a segunda cirurgia.

Uma outra, determina que o enxerto pode ser realizado ao mesmo tempo que a fixação dos implantes dentários, e nestes casos, o tempo de tratamento para a reabilitação oral é reduzido.

Hoje existem alguns materiais utilizados para os enxertos, as técnicas e esses materiais evoluem e se aprimoram constantemente, mas nos dias atuais vamos dividir em três grupos de materiais:

Enxertos autógenos (tecido ósseo do próprio paciente) Enxertos homógenos (Banco de Tecidos Humanos) Enxertos alógenos (material ósseo bovina) Enxertos sintéticos (material sintético) Enxerto com indutores de células tronco, sendo que esta técnica por ser muito moderna ainda é pouquíssimo utilizada devido ao alto custo